sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O pecado diante do Deus que é Santo!!!!

Por Diogo Camilo,


Leitura: Romanos 4.4; Romanos 5.6; Romanos 6.23; Romanos 8.1.


Amados, se lermos com um pouquinho mais de cuidado os três primeiros capítulos de Romanos, então vamos perceber que fica muito claro, evidente o estado e condição da depravação suja e nojenta que o coração humano ficou depois da queda. E esses capítulos mostram de maneira clara e verdadeira como todos nós somos merecedores e alvos da ira Santa de Deus – Todos Pecaram, e vivemos constantemente falhando em satisfazer a Deus. Quando digo satisfazer entendam no sentido de Deus olhar para cada um nós e sentir prazer, e não repulsa, ter vontade de vomitar.


E se voltarmos também em nossas bíblias e lermos os três primeiros capítulos de Gêneses, veremos lá também o ESTRAGO que um ÚNICO pecado causou na criação. Tudo era muito bom, era lindo e harmonioso, e tudo foi esmagado por um Único pecado.

E por incrível que pareça existem ainda hoje cristãos, e eu conheço muitos, com um pensamento totalmente errado, a dizer: “- Como pode, um Deus tão bom mandar pessoas para o inferno? Sofrimento e dor eternos? E por quê ? só porque pecaram? Só porque passaram toda uma vida em pecado, que justiça é essa? Um único pecado impactar toda a humanidade? Que amor é esse?”

Isso é um tipo de comentário totalmente errado. Não sou o dono da verdade amados, mas tenho autoridade em dizer que isso é um comentário errado, pois parte de um ponto de vista errado, um ponto de vista humano. Como assim inferno? Sofrimento e dor eternos? E por causa de um pecado? Amados por favor, temos que adotar para nossas vidas o ponto de vista divino, o ponto de vista vindo dos céus, e para aprendermos a olhar pelo ponto de vista divino primeiro precisamos começar entendendo alguns fatores básicos:

E por que então que um pecado, somente um Único pecado justificou a condenação de todas as gerações? Bom, para responder a esta pergunta precisamos primeiro entender o que é PECADO, e depois porque um só foi o suficiente.




• Devemos entender que pecado Não é algo COMUM.

Isso mesmo, o pecado não é algo comum, o pecado não faz parte da natureza humana, ERRAR NÃO É HUMANO, tanto não é humano que Jesus veio como homem, humano, para verdadeiramente nos mostrar o que é de fato ser HUMANO.

• O pecado não é algo banal, não é algo leve.

O pecado é algo que exige muito nossa atenção, muitos cristãos infelizmente, já estão tão acostumados com a prática do pecado em sua volta e até mesmo em sua vida, para eles se tornou algo leve, pecam e vão pedir perdão, transformam Deus numa espécie de cartão de crédito e sempre quando precisam de um “perdãozinho” vão lá e sacam de sua conta.

• Deus não entende o pecado.
Deus abomina todo pecado! E este não é aceito por Deus, Deus condena o pecado e todos os que são amigos dele, Deus não tem parte alguma com qualquer espécie de pecado.

O que é pecado então?

E a resposta a essa pergunta nós encontramos em Deus, encontramos a resposta em quem Deus é. E quem é Deus? Eu sei que vou falhar em minha resposta queridos, mas, quem somos nós para poder definir Aquele que é indefinível, limitar Aquele que é ilimitável, descrever ou comparar Aquele que é incomparável, mas eu ouso dizer que Deus é um ser pessoal que carrega n’Ele mesmo uma principal característica que faz Ele ser quem Ele é, DEUS É SANTO.

E aqui encontramos mais um probleminha porque como explicar o que significa Deus ser Santo? Deus não é Santo porque Ele não tem pecado, Ele não ter pecado é uma consequência de Sua santidade, não é o não ter pecado que o torna santo, mas o Ele ser santo afasta toda parte com o pecado. Como todos nós sabemos a palavra SANTO em seu significado literal quer dizer SEPARADO, o que significa que Deus é separado, e quando falamos que Ele é Santo dizemos que Ele não se encaixa, que Ele é tão acima de nós e tudo que não existe uma categoria para igualá-lo, Ele só enquadra a Ele mesmo, por isso falamos que Ele é incomparável! Só Ele é justo, só Ele é puro, só Ele é digno, só Ele é bom, só Ele é a esperança, Ele é tudo e tudo Ele é, e é isto que faz d’Ele esse ser totalmente SEPARADO de tudo e de todos.

É por isso que os anjos de eternidade em eternidade proclamam: Santo, Santo, Santo é o Senhor todo poderoso, é como se eles estivessem falando para nós assim: "Nós já vimos de tudo em todos os tempos e todos os lugares, mais até hoje não vimos nada, absolutamente nada nem ninguém que se compare, que se assemelhe, que se iguale a Deus! E é por isso que cantamos sem cessar, motivados por uma revelação que vocês ainda não tiveram ou desaperceberam... Santo, Santo, Santo é o senhor todo Poderoso..."


Amados, eu gosto de crer que quando o grande dia do Senhor chegar, nós vamos ficar calados diante da Santidade de Deus, vamos por um momento perder totalmente a fala pois iremos ver algo tão maravilhoso, que nunca a capacidade humana foi capaz de idealizar e ficaremos estupefatos diante de tamanha grandeza, e ai sim se cumprirá a palavra que diz que "todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor," pois diante de tanta grandeza não nos restará nada a fazer senão adorá-Lo, exaltá-Lo, engrandece-Lo, e todos dirão em uma só voz, após recuperar a fala antes perdida diante da beleza do Senhor.

A santidade de Deus, ela iguala tudo e todos a uma mesma categoria. É a santidade de Deus que nivela todos os seres em uma mesma categoria. Mas como assim? Você está me comparando a vermes, ao cachorro a qualquer coisa? Sim estou. Talvez isso soe de forma agressiva e incompreensível porque infelizmente todos nós somos convencidos pelas vozes deste mundo, do humanismo, que existe muito valor em nós, de que nós somos o centro do universoooooo, bah!!! 

Vou dar um pequeno exemplo simples, para uma melhor compreensão por se tratar de um assunto muito importante em nossa vida cristã.

O que é maior a minha grandeza em relação a um verme ou bactéria, ou a grandeza do universo em relação a mim? Bom, a resposta é a grandeza do universo concordam? Pois o universo essa coisa enorme coloca eu, que sou grande em relação ao verme na mesma insignificância sobre sua grandeza, tanto eu quanto o verme somos dois insignificantes perante o universo, estamos no mesmo nível, a bactéria e eu perante o universo, somos nada! E essa grandeza do universo perante o Deus Santo Também não é nada, pois Ele é o criador do universo.

Entenderam mais ou menos o porquê perante a santidade de Deus todos nós seres vivos somos nivelados a uma mesma categoria? Ele é separado! Incomparável! Em nós, e por nós mesmos não há valor em nós.

Mais comparar a Deus com qualquer tipo de coisa, seja ela o que for é um tanto quanto perigoso. Porque comparar a Deus é uma espécie de afronta.

E sabe por quê? Porque ao comparar eu me rebaixo ao mesmo nível, tenho certeza absoluta que quando eu disse antes, de que você e eu somos iguais aos vermes em categoria, no primeiro momento você achou isso um absurdo, e sabe por quê? Porque comparei, porque rebaixei ao mesmo nível! E é por isso que Deus é incomparável, pois compará-lo a algo ou alguém é não reconhecer que Ele é Santo, separado, é dizer que Ele não é tão bom assim, e isso é afronta!

Agora sim finalmente porque o pecado é tão asqueroso, é tão nojento, é tão sério e apenas um foi suficiente para condenar a todos? O problema de o pecado ser tão nojento é o seguinte; É que esta nojeira toda um dia se levantou contra Deus e disse: _ Eu e você somos iguais! O que você é que eu não possa ser? Eu exijo ser igual a você, por que eu tenho que me submeter a você, porque é que eu preciso de você???? Nascia o primeiro pecado no céu, satanás querendo se comparar a Deus, e fomos todos condenados pelo pecado de Adão e Eva quando esses concordaram em afrontar o Deus Santo, preferindo obedecer ao "deus" pecado e comer do fruto proibido por Deus. Afronta!

O pecado é uma abominação, é nojento porque é uma afronta a Deus, ao Deus que é Santo, e é por essa razão que no conceito de Deus não existe “pecadinho” e “pecadão”, isso é um ponto de vista e conceito humano. No conceito divino pecado é pecado, afronta é afronta!

E por causa do pecado e da afronta, Deus declarou todos os homens seus inimigos!

Agora eu pergunto, depois de tanta afronta, depois de toda depravação como visto nos 3 primeiros capítulos de Romanos, o que foi que o Senhor viu em nós? O que ele encontrou em nós para fazer-nos dignos de seu Amor e compaixão? Sabe o que Ele viu em você e em mim? NADA! Ele não viu absolutamente nada, para ser mais exato em minha resposta o que viu em você foi depravação, afronta, assassino, mentira, adultério, sujeira... Então é exatamente aqui neste ponto da mensagem que se encontra o Rhema, é aqui que encontramos a verdade das boas notícias, das boas novas, foi ai então que Deus olhou para dentro d’Ele mesmo, foi d’Ele mesmo que Ele encontrou razão, motivo para nos amar, e Ele precisava de alguma forma demonstrar isso, demostrar a razão, demonstrar o Amor que estava sentido, e para demostrar e manifestar isso, Ele se enviou. Quando enviou seu próprio filho para morrer a nossa morte.

Talvez você já esteja tão acostumado a ouvir que Jesus morreu por você que isso já não soa com o devido peso que verdadeiramente possui, isso é grandiosooo, maravilhosoooo, porque Deus é Santo, separado, mas Ele se despiu de Sua Glória e veio como homem, vou te dar um exemplo para que fique claro de uma vez por todas.

Imagine você, você é dominador de seu corpo e maior sobre todas as criaturinhas que nele existe certo? Imagine você se transformar em uma bactéria ou um verme de seu corpo com a limitação que isso fosse lhe exigir, você viveria em meio a esses seres asquerosos e nojentos, viveria cercado por eles, teria que pregar uma mensagem de salvação a eles, mais mesmo assim seria abandonado e muitas vezes não lhe dariam ouvidos, o pior, você sabe que no final disso tudo eles iram te matar... Aleluia! Jesus se despiu de sua Glória se submeteu a todas as limitações humanas que isso exigiria, viveu cercado de homens, sentiu cheiro dos homens, e ainda como se isso tudo não fosse humilhação o bastante Ele sofreu o pior dos abandonos, o pior dos sofrimentos, morreu o pior tipo de morte, POR AMOR! Oh Aleluia! Precisamos voltar a compreender o que significa de fato Jesus ter morrido por nós!

E porque Jesus não simplesmente morreu? Mas morreu a pior morte? E teve o pior sofrimento?

Que você possa ler novamente (Romanos 3.23), (Romanos 5.9), (Romanos 8.3) e (Isaias 53.4).

Jesus morreu a pior morte porque “Ele veio para ser o sacrifício para propiciação mediante a fé”.

Isso significa que Jesus veio para ser o cordeiro que iria satisfazer de uma vez por todas toda ira de Deus contra todos os pecados de todos os tempos e de todos os homens, Jesus veio para ser esmagado pela ira de Deus, foi da vontade de Deus esmagar seu próprio filho para lançar toda ira do pecado. E por que Deus fez isso?

Porque era exatamente isso o que cada um de nós merecia, toda justiça de Deus foi derramada em Jesus. Deus livrou Abraão de sacrificar seu filho, mas não livrou a Cristo de ser esmagado, pois queria-nos de volta em amor.

Enquanto o Pai esmagava o Filho, o Espírito Santo se retirou e consentiu pela morte daquele que se tornou maldito por mim e você.

Mas existem boas noticias em meio a isso tudo queridos, quando Cristo disse ESTÁ CONSUMADO, Ele disse está feito, está concluído, acabado, foi declarado de uma vez por todas que toda inimizade com Deus foi apagada, que todo pecado de afronta foi pago, é por isso que a bíblia diz que, “o que estão em Cristo nova criatura é, não existe mais condenação para os que estão EM CRISTO.” A ira de Deus não está mais sobre nós sabe por quê? ESTÁ CONSUMADO!!!

Foi pago, não existe mais ira de Deus, quando o pai esmagou o filho não sobrou mais nada para nós pagarmos, Jesus pagou toda dívida, não há mais nada a ser acrescentado, Jesus bebeu todo cálice da ira e não deixou nenhuma gota. Aleluia!!!!!!

Queridos, para finalizar quero dizer algo. Se fizermos um estudo aprofundado sobre todas as religiões que existem espalhadas pelo redor do mundo, se pesquisarmos com um pouco mais de cuidado chegaremos a uma conclusão, que na verdade só existem duas religiões no mundo:

A Religião das obras e a da graça.

A religião das obras prega que temos que fazer isso ou aquilo, ou deixar de fazer isso ou aquilo para que de alguma forma agrademos ou se apaguem seus pecados diante de sua divindade, agora a religião da graça o Cristianismo, prega: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, angustiados, venha como estiver e eu te darei alivio”. E por quê?

E pela graça somos salvos, não há nada mais a acrescentar, Jesus pagou TUDO, é de graça, venha receber!!! Ele lhe faz este convite.

Em amor galera,



Diogo Camilo de Almeida

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ele é Indescritível

Assistimos este Video ontem dia 18/12/2011 na casa do Ministério Cia Real de Teatro, vale a pena ver, o video fala claramente o quão grande é nosso Deus, é extremamente sem palavras sem palavras!!!!
Esteja disposto, invista 43 minutos neste video e ele pode mudar completamente sua visão e o rumo de seu pensamento em relação a nosso Deus, que é GRANDE, grande em amor, em esperança, em misericordia, grande em sua essência!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Sofrimento de Jesus na Cruz

Galera a graça e paz do Senhor!!!

A muito tempo li este artigo, e Deus o trouxe a memória nesta semana pois estou escrevendo uma mensagem sobre dor e sofrimento. Por favor leiam!!! Leiam em espirito de adoração ao Senhor, e será inevitável não se apaixonar mais por esse Deus. É um relato feito por um conceituadissímo médico cirurgião francês dando todos os termos técnicos da paixão de Cristo na Cruz do Calvário. Emocionante, impactante, real, verdadeiro e apaixonante!!!!!

em amor...


O Relato abaixo foi feito pelo médico francês , Dr. Barbet:

Dr Barbet é cirurgião Francês e da aulas há algum tempo. Por treze anos viveu em companhia de cadáveres e durante a sua carreira sempre estudou anatomia a fundo.

"Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção.



Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo.

Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir- se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de
Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre- humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre".

Comentário do texto feito por um consultor médico:


 Prezado Amigos,



Quanto ao texto, ele é extraído de um livro ( título original: La passion de Notre Seigneur Jesus Christ selon le chirurgien - Paris 1949 ) escrito por um dos melhores cirurgiões, anatomistas e arqueólogos que a França já conheceu. Um erudito que por mais de vinte anos pesquisou a fisiologia e a anatomia da crucificação. Devido à excelência do autor, você pode confiar as descrições são rigorosamente científicas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Paixão Humana

Muito edificante, muito real. Texto de Paulo Brabo...

em amor galera,



Por Paulo Brabo


A PAIXÃO HUMANA...



Fui esta tarde com o Ivan assistir The Passion Of The Christ. Confesso que estava hesitando em assistir o filme, porque ficava me perguntando se seria justo com Jesus enfocar o sofrimento dele como cerne da sua mensagem.
Pois fui e gostei. Chorei a maior parte do tempo, mas isso já era de se esperar. Como cinema e como celebração do Espírito de Cristo, achei muito legal. Nada foi fortuito e todas as passagens e flashbacks muito bem amarradinhos. Fiquei com mais pena de Pilatos do que Jesus, é verdade, mas Jesus sabia o que estava acontecendo.

Rolou, entretanto, um vazio existencial quando saí do cinema. Não que eu tenha sentido que o filme tivesse sido insuficiente, injusto ou deficiente. Pelo contrário, fica claro que Mel Gibson atirou-se de corpo e alma na sua missão e produziu o filme sobre Jesus mais fiel ao Espírito de Cristo que jamais vi. Como é bom ver um Jesus que não é soft – que parece um cara, não um ET ou um delicado andrógino que qualquer vento derruba. As tensões da multidão, as grandes farsas, as tremendas traições e os pequenos heroísmos foram representados de forma magistral.

Parte da minha frustração, naturalmente, advem do fato de perceber que não vivo de forma digna do Senhor que o filme celebra. A consistência irrepreensível de Jesus contrasta de forma dilacerante com a minha própria inconsistência. Mas não creio que esse sentimento seja ruim. É uma coisa boa.

Concluo, no entanto, que minha frustração com o filme não vem só disso. Vem, no final das contas, do fato do filme ser apenas um filme. Isso é que no final das contas me soou imperdoável, ver a mensagem de Cristo reduzida a um vouyerismo de celulóide.

Estava tristemente certo o cara que disse que o meio é a mensagem, porque o veículo apropriado para a mensagem cristã não é um filme. Não é o celulóide. Não é nem mesmo um livro, porque senão o Antigo Testamento teria bastado. Há na verdade um só vaso (um só meio) que comporta a mensagem cristã: uma vida humana, um corpo humano, um exemplo humano – uma paixão humana. E a vinda, a história e a ressurreição de Jesus são justamente a prova definitiva e irrefutável disso. Jesus redimiu a condição humana ao ponto de tornar um corpo humano um vaso puro capacitado a representar e estabelecer o reino de Deus na terra. Por isso é que celebrar a mensagem de Cristo sem que seja através do veículo que ele nos desafiou a usar (nossa vida, nosso corpo, nosso exemplo), é em última instância insuficiente e – temo – contraproducente.

A Paixão de Cristo não tem verdadeiro valor quando é reencenada, mas quando é vivida. Eu é que deveria estar fazendo isso.



Isso é que é imperdoável.

Verdade seja dita!

Kim Walker Smith, do ministério Jesus Culture,

Amém,

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Unidade povo!!

Por Diogo Camilo

"Enquanto isso, vivam de modo que sejam um testemunho a favor da Mensagem de Cristo. Não permitam que nada na conduta de vocês a desabone... Permaneçam UNIDOS, com UMA única forma de pensar, esforçando-se para levar o povo a confiar na Mensagem, nas boas notícias, sem se acovardar ou se esquivar diante de alguma oposição. A coragem e a UNIDADE de vocês mostrarão aos seus opositores o que virá pela frente: derrota para eles, vitória para vocês". Filipenses 1:27,28
O Senhor tem ministrado muito forte em meu coração nestes dias sobre a Unidade do povo de Deus, Não confundamos Reino de Deus com reino dos homens, não devemos confundir igreja, corpo de Cristo, povo, / com Instituição, denominação placas de prédios. É exatamente o que a

Cia Real de Teatro é, do Reino de Deus e não do Reino dos homens, somos jovens que não pregam a placa, mais pregamos o Deus do Reino dos Céus!!!!! Isso que o Espírito Santo tem falado nos dias de hoje, UNIÃO para o Reino, infelizmente não é isto que temos visto. Temos visto muitos pregarem não a Cristo e sim sermões que levam as suas próprias cobiças, gerando divisão e até brigas entre o povo de Deus. Devem as instituições defender apenas seus interesses ou os interesses do Reino?

Não parece por acaso que a coragem e a unidade se apresentam no texto de Filipenses acima. É preciso coragem para ser um. Por que só se é um com o outro aquele que se divide, aquele que compartilha-se, aquele que ama.

Continuemos firmes, na graça e na esperança pois o Senhor conta conosco, e isso é lindo, abrimos nossos olhos pois a maior investida de satanás nos dias de hoje não é tirar as pessoas de dentro das igrejas, mas criar a divisão dentro dela mantendo assim ambulantes fascinados por placas e sem nenhuma visão de Reino.



Em amor galera.... da Cia Real, Deus é convosco. Na União


Diogo Camilo de Almeida

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um exemplo maravilhoso.....

Que tal pararmos de reclamar e agir, temos tudo que precisamos, TUDO!!!!! Fôlego nos pulmões!!!!!

A  murmuração é música nos ouvidos do diabo, e revela um coração ingrato.

Tomamos nota do video abaixo e calamo-nos de vergonha de nós mesmos..




Em amor,

Diogo Camilo